quinta-feira, 14 de dezembro de 2023


 O Arquétipo da Mulher Maravilha na Construção do Feminino 

                                                                                    Luciane da Silva Rippel * José Carlos Ribeiro ** 

*Psicóloga, Esp. em Psicologia Clínica, Esp. em Educação Permanente em Saúde.

 **Cirurgião Dentista, Me. e Esp. em Saúde Coletiva, Esp. em Planejamento, Esp. em Gestão Hospitalar, Esp. em TI e Comunicação em Educação.

“O ser humano é masculino e feminino, não é só homem e mulher. Dificilmente se saberá de que gênero é a alma.” Carl Jung 

RESUMO

 Este trabalho se propõe a analisar através de uma abordagem qualitativa baseada em pesquisa bibliográfica, a presença dos arquétipos relacionados à Mulher Maravilha na construção do feminino hodierno, segundo a descrição de Jung.

     A personagem criada no ano de 1941 pelo psicólogo William Moulton Marston em um contexto de maior força dos movimentos feministas e sufragistas se tornou um símbolo de independência e questionamento de papéis de gênero impostos. Além de demonstrar extrema humanidade e esperança em nosso mundo se mostra atuante na luta contra comportamentos abusivos e corruptos. 

    Com inspiração no mito grego das Amazonas a personagem traz características que podem nos levar a compreender as bases que constroem o gênero feminino, além de refutar a ideia de que o desenvolvimento feminino baseado nos arquétipos de força, independência, coragem, exclui a possibilidade de coexistência e relacionamento saudável entre o masculino e o feminino. Palavras-chave: Arquétipos, Mito das Amazonas, Mulher-Maravilha.

 

 Introdução 

    A personagem Mulher-Maravilha foi criada num momento em que os direitos das mulheres eram negados e esperava-se submissão ao universo masculino. A personagem inova com a mensagem de poder feminino e por vezes, superioridade, de acordo com a visão e intenção de seu criador. Seu local de nascimento, a ilha Paraíso, reino das Amazonas nos coloca frente a um universo de real autossuficiência feminina. De acordo com dados trazidos por Jill Lepore(2017), seu criador, Marston, acreditava que as mulheres deveriam dominar o mundo. Marston sofreu influência dos pensamentos das mulheres dos movimentos sufragista e feminista, além de outras que influenciaram o autor, entre elas, as três mulheres com quem vivia um relacionamento polígamo. 

    O perfil simbólico da personagem traz com grande intensidade os arquétipos do herói, incluindo força, ideal coletivo, poder, ação, verdade, autonomia, independência. A personagem Mulher-Maravilha teria, considerando sua história e características, a possibilidade de servir como inspiração para a retomada das capacidades femininas, com menos submissão e negação de potencialidades, maior independência e coragem sem a perda da humanização e a reconhecida solidariedade condizente com a missão recebida por ela, a de “curar o mundo dos homens”. A questão norteadora deste estudo busca compreender se os arquétipos contribuintes para o desenvolvimento e comportamento da Mulher-Maravilha estão presentes também na formação da identidade feminina na atualidade e se fortalecer estes arquétipos seria uma forma de conquista de direitos sociais e humanos ou um afastamento do equilíbrio, onde um gênero necessita exercer supremacia sobre o outro. 

A teoria dos Arquétipos 

        Jung postulou a ideia de inconsciente coletivo que seria “o mundo do homem primitivo dentro de si mesmo” composto pelos arquétipos. Estes seriam as estruturas idênticas, universais da psique que constituem os resíduos de remota humanidade comuns a todas as pessoas. Para Jung os arquétipos podem ser compreendidos como centros neuropsíquicos inatos com a capacidade de originar, controlar e mediar as características comportamentais e as experiências típicas de todos os seres humanos. Desta forma, os arquétipos originam, em ocasiões específicas, pensamentos, imagens, sentimentos e ideias semelhantes nas pessoas, o que independe de classe, raça, localização geográfica ou momento histórico. Esta herança arquetípica de um indivíduo compõe o inconsciente coletivo. Entendia que existia uma estrutura da personalidade originária do inconsciente coletivo e que o papel da experiência pessoal seria desenvolver o que já está lá, ativando o potencial arquetípico já presente. Esclareceu que os arquétipos combinam o universal com o individual, o geral com o singular, sendo comuns a toda a humanidade, mesmo que se manifestem de formas pessoais em cada ser humano. 


    Um arquétipo não pode ser entendido como uma ideia herdada, mas um “modo herdado de funcionamento”, constituindo um padrão de comportamento. Quando um fenômeno é descoberto como característico de todos os humanos, é considerado uma expressão de um arquétipo do inconsciente coletivo. De forma resumida Hyde e McGuiness(2012) abordaram o tema referindo que em 1919 Jung usou o termo arquétipo pela primeira vez para definir a memória dos loucos que pareciam acessar um estoque coletivo de imagens e símbolos arcaicos. Acreditava que os arquétipos eram formas inatas de intuição e que determinam nosso modo de apreensão. Arquétipos são coletivos porque estão relacionados com o universal, formados por conteúdos herdados para além do pessoal e do individual.   
       Os Arquétipos na experiência humana não tem uma existência material, revelandose apenas como imagens. Ainda de acordo com Jung, os arquétipos são elementos estruturais da psique e contam com uma certa transcendentalidade, possuindo algum grau de autonomia e energia específica, podendo atrair os conteúdos do consciente adequados a eles. O arquétipo infantil representa um futuro possível, assim como Diana, a única criança nascida na ilha Paraíso, representa o futuro da ilha. Hipólita, mãe biológica de Diana e figura materna das outras amazonas, simboliza o arquétipo da mãe. Antes de se transformar em Mulher-Maravilha, Diana passa por muitas mudanças. 

     Jung referiu que o fenômeno do renascimento, um padrão arquetípico, é uma série de experiências transformadoras que modificam a vida, a personalidade e a própria existência do indivíduo. Para Jung, renascer significa enfrentar conceitos primitivos sobre a vida. Estas transformações estão diretamente relacionadas ao nascimento de Diana e seu desenvolvimento como Mulher-Maravilha. Embora tendo como base a jornada do herói, como postulada por Campbell(1949), a jornada da heroína apresenta especificidades do universo feminino. 

    Maureen Murdock (2013) destaca que esse percurso ocorre em uma série de etapas: - A heroína rejeita os papéis tradicionalmente designados às mulheres.  - A heroína passa a adotar traços tipicamente masculinos como preparação para sua missão.  - Durante a jornada, a rejeição do feminino se torna uma recompensa ilusória e insatisfatória.  - Em seu estágio de iniciação desenvolve a crença de que apartar o feminino e o masculino é  tóxico e limitante.  - Passa a ansiar pela reconexão com o lado feminino. - Inicia a cura com a possibilidade de coexistência do masculino e o feminino.   - Ao final da jornada a heroína regressa, integrada e em paz. Murdock se interessa pelo viés feminino da Jornada do Herói descrita por Campbell. 

    A autora refere que esta jornada diz respeito ao movimento em que as mulheres se esforçam para abraçar de forma plena a natureza feminina, aprendendo a se valorizar e curar as profundas feridas inerentes às mulheres.

 O Mito das Amazonas como inspiração à personagem Mulher Maravilha 

    A Rainha das Amazonas era Hipólita, detentora do cinto, presente do Deus Ares, e que simbolizava poder e reinado sobre as amazonas, guerreiras imortalizadas na maioria das lendas por grande coragem de luta, independência e enfrentamento da submissão aos homens. As Amazonas foram descritas pelo historiador grego Heródoto como um povo de guerreiras e hábeis cavaleiras. Travavam acirradas batalhas contra os gregos, eram nômades e dispensavam o casamento. Utilizavam-se dos homens para trabalhos servis e procriação, mas mantinham em seu convívio apenas as filhas mulheres. 

    Heródoto, reproduzindo uma possível fala das amazonas, cita: “Não poderíamos – responderam as amazonas – viver em boa harmonia com as mulheres do vosso país. Seus costumes são diferentes dos nossos: atiramos com o arco, lançamos o dardo, montamos a cavalo e não aprendemos os misteres próprios do nosso sexo. Vossas mulheres nada disso fazem e não se ocupam senão de trabalhos femininos. Não abandonam suas carretas, não vão à caça e nem sem afastam do lar. Por conseguinte, nossa maneira de viver jamais se coadunaria (HERÓDOTO, 2006, p. 351-352).

     Segundo Martínez e Souza (2014), as Amazonas não apresentam uma feminilidade tradicional, mas uma transgressão das características socialmente atribuídas às mulheres. Se por um lado o mito parece revelar mulheres narcisistas, por outro aponta para outra possibilidade de tradução do feminino, uma forma menos recalcante, mais flexível em vários aspectos. Considerando Chevalier e Cheerbrant (2009), ao tomarmos a mitologia grega como um exemplo de representação arquetípica, percebemos um correr ao contrário de todas as vivências de um feminino contemporâneo com uma construção histórica predominantemente patriarcal. 

    Ainda de acordo com os autores, o atual séquito feminista permanece arraigado na vivência arcaica de sua psique. Parece haver frustração e angústia por todos os anos longe da igualdade de direitos com o masculino e que está sendo desencadeada na contemporaneidade contra esse mesmo masculino. O brado pelo combate parece ser uma corrida a passos largos para o extremo oposto da subserviência e da submissão que vivenciaram ao longo dos séculos.

 Personagem e Autor 

    No mesmo mês em que os japoneses atacaram a base naval americana de Pearl Harbor no Havaí, a primeira super-heroína das histórias em quadrinhos fez sua estreia nas páginas da All Star-Comics em sua edição de número 8 de 1941 nos Estados Unidos. Seu autor, William Moulton Marston, propunha através do personagem introduzir nos lares americanos histórias menos violentas com a premissa de mostrar que o ideal da superioridade masculina e o preconceito contra as mulheres eram prejudiciais. Traz assim, uma heroína que em sua origem não tem permissão para matar nem usar violência a não ser para defesa própria ou de outros. Marston mostrava o amor como a chave para a força da mulher e a possibilidade de reabilitação dos vilões através do seu incrível laço mágico que os fazia entre outros artifícios, reconhecer seus erros. 



    O contexto das histórias em quadrinhos na época da criação da Mulher- Maravilha mostrava este gênero da literatura em sua plena expansão. A partir de seu surgimento em 1930 se tornaram um fenômeno com vendas mensais acima de 10 milhões de cópias com defensores e opositores se degladiando nos jornais, ora defendendo as possibilidades pedagógicas ora atacando pelo conteúdo violento. William Marston, um psicólogo que já havia obtido fama pela criação do poligrafo, trouxe a possibilidade de um herói que abraçasse o amor e a paz. Uma de suas ocupações profissionais era a de consultor educacional da National Periodicals of American Publications e All American Publications que ao se fundir deram origem à DC Comics, uma das maiores companhias de histórias em quadrinhos de todo o mundo.

     O polígrafo ou detector de mentiras que registra variáveis fisiológicas como pressão arterial, pulso, respiração e condutividade cutânea durante um interrogatório, seria o precursor mecânico do laço mágico da heroína. Marston era incentivador do sufragismo e do feminismo, defendendo uma visão livre e independente das mulheres em uma época em que a continuidade de estudos universitários era uma dificuldade a ser superada. Vivia em uma condição poligâmica com Elizabeth Holloway , Olive Byrne, Marjorie Wilkes Huntley e quatro filhos. Elizabeth era psicóloga e advogada e considerada por William como modelo de mulher não convencional ao que havia então. Olive Byrne, que foi aluna de Marston, usava o pseudônimo de Richard Olive em seus escritos, era filha de Ethel Byrne, ativista que abriu a primeira clínica de controle de natalidade nos Estados Unidos. Marjorie, bibliotecária, fazia parte da família, mas ía e vinha.



     Ao longo da vida residiu em 35 cidades, tendo trabalhado por muito tempo no Metropolitan Hospital em Nova York. Elas tiveram importância relevante na criação e no desenvolvimento da amazona guerreira Mulher Maravilha. Em suas palavras o criador da super-heroína mostrava que “a Mulher Maravilha é a propaganda psicológica para o novo tipo de mulher que, creio eu, governará o mundo”, desmontando o ponto de vista masculino dos autores de então que produziam heróis de quadrinhos que relegavam às mulheres o papel de apoio de mãe, esposa e amiga. 

    A história da origem da Mulher Maravilha tem variações de acordo com a época em que é citada e a adaptação realizada para a televisão, cinema ou quadrinhos, contudo sua essência permanece constante. Contemporânea do Superman e do Batman da chamada “Era de Ouro dos Quadrinhos”, se popularizou como sinônimo de mulher poderosa, defensora da paz e da igualdade. Nesta origem ficcional a Mulher-Maravilha nasceu a partir de uma estátua de barro feita por Hipólita, rainha das amazonas habitantes da ilha Paraíso ou Themyscira, em uma comunidade matriarcal de mulheres guerreiras em que todas se consideravam irmãs, sob as bençãos da Deusa Afrodite, do amor e da beleza. 



     Em publicações recentes se utiliza a variação de ser filha biológica de Hipólita com Zeus, deus dos céus, raios e relâmpagos, da ordem e justiça. Recebeu o nome de Diana e poderes dos Deuses do Olimpo, como todas as amazonas. De Atena recebeu a sabedoria, de Hermes a velocidade, de Deméter a força, de Afrodite a beleza e amorosidade, dos gêmeos Artemis e Apolo os olhos de caçadora e a compreensão das feras e a cura acelerada. Ganhou o dom que faz com que os corações se abrissem para ela de Héstia, a destreza no nado de Poseidon e de Zeus a capacidade de voo. Já adulta Diana encontra Steve Trevor, um piloto da Força Aérea norte americana sobrevivente de uma colisão na Ilha Paraíso. Após sua recuperação do acidente Steve é levado por Diana de volta aos Estados Unidos incumbida por Hipólita. Também recebeu a missão de propagar a paz e defender a verdade e a vida entre os homens e deuses, com seu laço da verdade e os braceletes da vitória. 

Considerações Finais 

    Apesar da inspiração de influentes feministas, a personagem MulherMaravilha, criada nos anos 40, segue sofrendo inúmeras críticas que lhe apontam como sexualizada, frágil e criada por um homem, Marston, e isto, de certa forma, parece ser visto como um desabono ao gênero feminino. Os críticos à sua figura apontam que apesar de em uma de suas primeiras histórias estar se formando em uma universidade, um grande feito para a época, também nos quadrinhos iniciais Diana é atraída por um homem para fora da ilha, o que, diferente de outros heróis, traz como motivação de luta, o amor. 

    Outra grande crítica é quanto ao seu criador, um psicólogo polígamo, mas que sempre postulou que o gênero feminino “deveria dominar o mundo”. Talvez pela influência do imaginário masculino, aparecia sempre impecável nos quadrinhos, usando salto e maquiagem e roupas curtas e decotadas, sendo esta representação interpretada como contrária às características desejadas em uma mulher forte. Sim, considerando a teoria dos arquétipos, estão presentes na heroína o amor, a solidariedade, características tidas possivelmente e erroneamente como femininas, mas força, independência, coragem, estas sim, vistas como essencialmente masculinas. 

    No mito das Amazonas estas serviam-se dos homens, desprezando qualquer influência masculina em sua organização e em suas vidas, o que nos fala de uma dicotomia e exclusão. Possivelmente, o grande impedimento de considerá-la feminina e feminista é a ideia de desaprovação de características, de não-aceitação da fusão de elementos ditos femininos e masculinos em uma pessoa, seja ela a personagem Mulher-Maravilha ou a mulher atual. Certamente, enquanto heroína e detentora dos arquétipos da independência, força, coragem, mas também amor e solidariedade, apenas para citar alguns, foi a primeira personagem feminina que possibilitou um modelo de identificação a muitas mulheres que em determinado período eram extremamente submissas ao universo masculino e educadas para desenvolverem atitudes servis e comportamentos reprimidos. 



    Em muitas dessas os arquétipos da personagem eclodiram ou pelo menos despertaram um novo caminho a ser explorado. A Mulher-Maravilha foi a figura a exibir sua feminilidade sem se submeter ao desejo do outro, ao desejo dos homens. Ela amou, ela desejou lutar por justiça e “curar o mundo dos homens”, não foi subjugada e não teve suas atitudes comandadas pelo universo masculino, ela desejou agir como agiu. A Mulher-Maravilha não emergiu apenas nos quadrinhos que eram dominados pelos heróis masculinos, mas numa sociedade em que os direitos femininos eram negados. O padrão arquetípico do nascimento é visível no desenvolvimento da personagem, assim como é presente nas transformações de atitudes da mulher atual, ressaltando-se a crença de que apartar o feminino e o masculino é, além de tóxico, limitante, o que provoca um anseio pela reconexão com o feminino, algo muito presente na atualidade.

     A personagem exemplifica e reforça a ideia de total possibilidade de coexistência do feminino e masculino sem que haja necessidade de limitação de capacidades femininas e rejeição da figura masculina. A Mulher-Maravilha constitui-se como figura de encorajamento e superação de limites na luta por uma sociedade mais justa e que valoriza as funções feminina e masculina na conquista de um mundo melhor, mais humano e sensível e de relações mais justas, respeitosas e verdadeiras. 

Referências Bibliográficas: 

    BRANDÃO, Junito de Souza. Mitologia Grega, vol III. Rio de Janeiro:Ed. Vozes, 2012     

    CAMPBELL, Joseph. O Herói das Mil Faces. São Paulo: Ed. Cultrix/Pensamento, 1997.e-book.         

    CHEVALIER, Jean & CHEERBRANT, Alain. Dicionário de Símbolos: mitos, sonhos, costumes, gestos, formas, figuras, cores, números. 24ªed. Rio de Janeiro: Ed.José Olympio, 2009 

    CLARK, Laurel; CLARK, Alan. Uma História Ilustrada da B.D. Lisboa:Ed . Distri Cultural, 1991

     GLIFFORD, Denis. The International Book of Comics. Londres: Ed. Optimum Books, 1984.

     GOIDANICH, Hiron Cardoso; KLEINERT, André. Enciclopédia dos Quadrinhos. Porto Alegre: Ed. L&PM,2011. 

    HERÓDOTO. História. Versão para o português de Broca, J. Brito. eBookBrasil, 2006. Disponível em http://www.ebooksbrasil.org/eLibris/historiaherodoto.html. Acesso em julho/2022. 

    HYDE, Maggie; McGUINNESS, Michael. Entendendo Jung. São Paulo: Ed. Leya,2012 

    JUNG, Carl Gustav. Obras completas: Vol V. Símbolos da Transformação. Rio de Janeiro: Ed.Vozes, 1973 

    LANGLEY, Travis; WOOD, Mara. A Psicologia da Mulher-Maravilha: descubra as virtudes da maior super-heroína que conhecemos e por que ela deve ser a grande inspiração para toda a humanidade. São Paulo: Ed.Única, 2018

     LEPORE, Jill. A História secreta da Mulher-Maravilha. 1ª. ed. Rio de Janeiro: Ed. Best-Seller, 2017

     MARTINEZ, Viviana Carola Velasco; 

    SOUZA,Ivy Semiguem Freitas de. O Mito das Amazonas: em cena uma discussão psicanalítica sobre a feminilidade e o gênero. Cad. Psicanálise – CPRJ, Rio de Janeiro, v.36. n 30,p. 171,197, jan/jun, 2014

     MURDOCK, Maureen. A Jornada da Heroína. Londres:Ed. Shambhala,2013. ebook. 

    STEVENS, Anthony. Jung. Porto Alegre: Ed. L&PM, 2012.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021

Programa Flávio Alcaraz Gomes e a Estação Ferroviária de Carlos Barbosa



Por enquanto ainda me lembro da luta desenfreada de um grupo de idealistas em Carlos Barbosa pela manutenção da Estação Ferroviária e dos trilhos que propiciariam a volta da Maria Fumaça ao centro da cidade. A estação inaugurada em 1909 corria o risco de ser demolida se os trilhos fossem retirados. Com sua demolição uma parte da história da cidade cairia junto com ela. Com a ameaça iminente descemos a serra eu e o Álvaro Guerra e fomos para quem nos idos de 1989 era a mais forte voz na mídia televisa do estado: Programa Flávio Alcaraz Gomes! O guerrilheiro da notícia nos cedeu espaço e representando a Associação do Patrimônio Histórico botamos a boca no trombone. Os trilhos foram retirados de madrugada, nunca mais voltaram... mas a estação permanece, sofridamente e aguardando uma nova restauração. Quando ela vier eu aviso!!!!!!
















 

Palestras com cantoria - Vivências e experiências em Saúde Coletiva!



Atendendo à necessidade de qualificação e aprimoramento dos trabalhadores da Atenção Básica, em especial das equipes de Estratégia de Saúde da Família, tenho realizado “palestras com cantoria”. Utilizando elementos da pedagogia participativa a palestra estimula a interação entre conteúdo teórico e vivências dos participantes com a utilização de músicas populares. Através de referências contidas nos textos teóricos são criados momentos de canto e poesia aproximando o conteúdo do contexto local. É sempre gratificante este tipo de interação, uma troca de energia que traz motivação e estímulo pelo trabalho que se realiza.

 








 

Mágica Ilusão - a canção com a Banda Mágica Ilusão


 

É difícil não chorar! Banda Mágica Ilusão


 

Calçadão Banda Mágica Ilusão


 

Day light Trindade Sonora